BEM VINDO AO BLOG Mind Bridges
Marisa Lago de Carvalho • March 8, 2018
Não importa qual tipo de versão sejamos, todos temos pensamentos ocultos. Os quais, muitas vezes nos limitam na caminhada e desenvolvimento da nossa vida.

Este é um espaço livre onde estaremos a conversar através da partilha de textos, histórias reais, opiniões
com o propósito de criar momentos de liberdade para
desafiar os seus pensamentos.
Não importa qual tipo de versão sejamos, todos temos pensamentos ocultos. Os quais, muitas vezes nos limitam
na caminhada e desenvolvimento da nossa vida.
Estar aberto a conhecer novas perspetivas
de outras pessoas, ou a explorar as suas próprias, propiciam uma fonte de liberdade e inspiração.
O coaching e a mentoria são recursos que
permitem-nos liderar a transformação
daquilo que queremos mudar nas nossas vidas.
A sua aplicação em diversos contextos será um dos principais objetivos deste espaço. Seja no contexto pessoal, na educação dos seus filhos, na gestão das suas relações, seja no contexto profissional, no desenvolvimento do seu papel como líder ou na mudança e gestão da sua carreira, serão certamente temas a explorar.
Estaremos atentos aos desenvolvimentos do coaching e da mentoria a nível internacional para partilhar consigo.
Poderemos partilhar alguns testemunhos (que podem ser anónimos ou não, mediante autorização prévia do individuo), de forma a demonstrar o impacto real, que o recurso a ampliar perspetivas e a fazer as suas escolhas de uma forma mais consciente, pode transformar a sua vida.
Entretanto, deixo em aberto, uma pergunta intemporal e sempre válida:
O que gostariam mais de encontrar no nosso Blog?
Que temas querem ver abordados?
Os vossos comentários são sempre bem vindos e serão um importante contributo para construir o mundo em que acreditamos, todos temos o direito de fazer as nossas próprias escolhas.
Obrigada pelo vosso apoio.
Marisa Lago de Carvalho
Founder Mind Bridges, Coach & Mentor
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Mind Bridges - Blog

Sempre considerei esquiar um ato antinatural, em parte devido ao meu medo das alturas, e ao respeito que tenho pelas forças da gravidade. A longa subida de uma montanha num teleférico sempre me pareceu ser um ataque de ansiedade prolongado, seguido por um deslizamento mal controlado para baixo, em velocidades que nenhum ser humano deveria se mover sem ter um pára-quedas. Odeio ter coisas nos pés que me fazem andar mais rápido do que uma caminhada. Na semana passada ninguém ficou mais surpreso do que eu quando, me fiz à estrada, numa viagem de esqui, com um grupo de amigos e familiares, a caminho de esquiar de verdade, eu que nem sabia para onde ia ou onde iria ficar. Quando Albert Einstein, um dos maiores pensadores de todos os tempos, disse: “Não se deve perseguir objetivos que são facilmente alcançados. É preciso desenvolver um instinto para o que mal se pode alcançar, com os maiores esforços”, ele poderia muito bem estar a falar sobre mim (modésta à parte ;-), debatendo-me internamente ‘mas porque é que eu me meti nisto?’, ou a falar de qualquer ser humano tentando transformar o seu pensamento, para um mindset de “crescimento” ; foi o que eu fiz, pensei: ‘é bom desafios, vai te fazer crescer Marisa!’. Confesso que o truque foi esticar as minhas competências o suficiente para que o único “terreno sólido” sobre o qual me senti segura, fosse a minha força interior, e manter a crença de que é possível aprender esta coisa nova e louca! De facto activar a minha mente de “crescimento” , estar aberta a aprender, foi testada em tempo real, quando saltei para o desconforto de fazer algo desconhecido com o apoio de outras pessoas. Os meus amigos super esquiadores, marido e filho, tornaram-se o meu grupo de apoio, que me lembrou de abordar coisas que sei que não serei boa da mesma forma que uma criança faz, mas com uma mente aberta, sem me estar a julgar a mim mesma, e simplesmente tentar usufruir de puro divertimento. Eles lembraram-me disso com imensa paciência, boa vontade e encorajamento, e também simplesmente pelo facto de estarem comigo. Embora o esqui nunca tenha me agradado, aqueles dias na encosta de uma montanha foram mais do que apenas lutar contra a ansiedade e os músculos doloridos. Ficou claro para mim que mesmo quando não seja naturalmente atraída por uma atividade, e não tenha talento para isso, ainda é possível aprendê-la. E que o que se aprende ao enfrentar um medo é também transferível para outros desafios. É disso que trata a constante descoberta sobre manter uma mente de “crescimento” (a growth mindset) . Quando estamos profundamente envolvidos num desafio às nossas competências, enfrentando a incerteza, e focando-nos nelas, para que nos movem em direção a um objetivo desejado, em vez, de focar-nos num resultado predeterminado, algo muda na forma como pensamos e também na forma como sentimos as nossas emoções, e isto é, algo que podemos continuar a praticar tanto a nível pessoal, como a nível profissional, enquanto estivermos vivos! Então, o que começou por ser uma semana emocionante, mas também assustadora, acabou sendo cheia de diversão, risadas, dor (perguntem aos meus músculos ;-)), e muita prática de como manter uma mente aberta a aprender e a crescer, o que foi determinante para me ajudar a ultrapassar o meu medo! Em resumo: * O medo de facto também é superado com o desenvolvimento de competências, ainda mais quando o risco é real. * Sentir medo pode ser o caminho para encontrar novos “músculos” psicológicos , que nos obrigam a estar ainda mais sob escuta, atentos e a lidar com a incerteza. * Abandonar a tentativa de controlar aquilo que nao está no nosso controlo, menos o controlo sobre as nossas próprias escolhas é fundamental. Independentemente do ambiente, e de todos os fatores externos que não podemos controlar, quanto mais competências desenvolvemos, mais escolhas temos. * Temos mais sucesso quando não pensamos em nada, além do momento presente. O nosso foco deve ser apenas responder a cada momento no que se depara no nosso caminho, e ajustando à medida conforme as condições vão mudando. Ou seja, ao tentarmos adivinhar ou julgar de uma forma consciente o que vai acontecer, leva-nos imediatamente a uma queda. Ou a uma falha. Portanto, é desnecessário dizer que sempre há muitas quedas, falhas e fracassos, porque a maioria de nós tem muito mais prática em julgar, prever e fazer autocrítica, do que permitir que um momento se desenrole, estando apenas no momento presente. Mudar a nossa mente para manter um mindset de crescimento é a chave fundamental, para permanecer com algo novo e desafiador por tempo suficiente, e desenvolver um conjunto de competências, que nos podem levar a alcançar objetivos que nunca imaginámos alcançar, e por caminhos totalmente desconhecidos. E se pensarmos o que é a nossa vida, a nossa carreira, o nosso negócio.... nada mais... do que caminhos desconhecidos. O melhor é mesmo continuar a manter sempre uma mente aberta a aprender e a crescer! Marisa Lago de Carvalho Founder Mind Bridges, Coach and Mentor

When making a list of things I want to do before dying, I never gave a single thought to including skiing, because skiing was always on the top of any list of things I thought I might die while doing. I have always considered skiing an unnatural act, partly due to my lifelong fear of heights and fundamental respect for the forces of gravity. The long ride up a mountain on a ski lift always appeared to be a prolonged anxiety attack quickly followed by a barely-controlled downward glide at speeds no human should move without a parachute. I hate having things on my feet that make me move faster than a race-walk. So no one was more surprised than I when, last week, I found myself enrolled in a ski trip with a reunion of friends and family on way to do some real skiing, which I even didn’t know where I was going or where I was staying. When Albert Einstein, one of the greatest thinkers of all time, said “One should not pursue goals that are easily achieved. One must develop an instinct for what one can just barely achieve through one’s greatest efforts,” he might as well be talking about me (modest aside ;-), debating internally 'but why did I get into this?' or talking about any human being trying to shift their mindset to one of “growth” ; I started to think to myself: 'challenges are good, they will make you grow Marisa!). The trick is to stretch one’s abilities enough that the only “solid ground” upon which to feel secure is the inner strength to persevere and the belief that it is possible to learn this crazy new thing. The “growth” mindset is experienced in real-time when we jump into the discomfort of doing something unfamiliar with the support of others. My fellow ski friends, husband and son, became a support group who reminded me to approach things I know I will not be good at the same way a kid does, with a judgment-free openness to the fun of trying. They reminded me of this with their goodwill and encouragement, and also with the fact that they were with me. While skiing never caught on for me, those days on the side of a mountain were more than just struggling through anxiety and aching muscles. It became clear to me that even when I am not naturally drawn to an activity and have no talent for it, it is still possible to learn it. And that what is learned when facing down one fear is transferable to other challenges. This is what the research about the “growth” mindset is about. When deeply involved with stretching our abilities, facing uncertainty, and focusing on the skills that move us forward toward a desired goal rather than a predetermined outcome, something shifts in our thinking and emotions, something we can continue to expand personally and professionally for as long as we are alive. So what started to be an exciting but also scary week, end up to being full of fun, laughter, pain (ask my muscles ;-)) and practice of how maintaining a growth mindset helps to transform fear! In summary: * Fear is also overcome through the development of skills, even more, when the risk is real. * Struggling can be the way to find new psychological “muscles” of attentive listening and interacting with neither script nor certainty. * Letting go of control over anything but our own choices. Regardless the environment and all the external factors we can’t control, the more skills we develop, the more choices we have. * We are most successful when we think about nothing but the present moment. Our focus has to be responding to the trail and its shifting conditions. The slightest tilt toward self-consciousness, second-guessing or judgment leads to a fall. Or a fail. So needless to say, there are always plenty of falls, fails, and flails, because most of us are much more practiced at judging, predicting and self-criticizing than the allowing a moment to unfold. Shifting one’s mindset to keep a growth mindset is the key to staying with something new and challenging long enough to grow a skill set that can take us further down an unfamiliar paths. And if we think about what our life, our career, our business is... nothing more... than unknown paths. Keep practicing a growth mindset! Marisa Lago de Carvalho Founder Mind Bridges, Coach and Mentor

Tive o grande privilégio de me conectar e ter a Marisa como minha Coach, como parte do Programa de Mentoria Global da Wedu. Começámos a nossa jornada juntas no meio da pandemia de COVID-19 e, num momento tão crítico, foi realmente um privilégio, refletir com ela e me alinhar ainda mais com o meu propósito de vida. O que mais me chama a atenção na interação com a Marisa é a ênfase dela em: (1) desenvolver uma mentalidade construtiva e de crescimento, ou seja, o que vemos como um desafio, é na verdade uma oportunidade de perseverar e melhorar, e (2) aproveitar ao máximo os conhecimentos e recursos que temos à nossa disposição. Também apreciei como ela me fez ver as metas, as quais, não sao apenas uma lista de tarefas, mas sim como uma série de hábitos que devem ser incutidos ao longo do tempo – como ‘degraus’ para um sucesso sustentado. Em cada sessão, ela desafia o teu "porquê?" . E acredito, que isso fornece uma clareza tremenda para o nosso caminho de forma a tornar-nos na melhor versão de nós mesmos. Eu recomendaria fortemente a Marisa para qualquer pessoa que esteja se sentindo oprimida(o), durante um período de transição, que apesar de procurar viver a sua vida ao máximo, é incapaz de articular o que isso pode ser. Ela irá encorajá-lo(a), a elaborar os seus objetivos em pequenos passos viáveis , e você verá resultados positivos em um tempo mínimo. Uma palavra de cautela: deves estar aberto para desaprender, aprender e reaprender ao longo do processo! Sempre serei grata a Marisa por seu constante apoio e incentivo. Desejo-lhe o melhor sempre! Vandana Gupta – India

I have had the great privilege of connecting with and being coached by Marisa, as part of the Wedu Global Mentorship Programme. We began our journey together in the midst of the COVID-19 pandemic, and at such a critical time, it was truly a gift to be reflecting with her and aligning further to my higher purpose. What stands out most to me about interacting with Marisa, is her emphasis on (1) developing a growth mindset, i.e. what we see as a challenge, is actually an opportunity to persevere and get better, and (2) making the most of the knowledge and resources we have, at our disposal. I also appreciate how she made me look at goals as not only a checklist of tasks, but a series of habits that are to be inculcated over time – steppingstones for sustained success. In every discussion, she probes your ‘why ?’ and I believe this provides tremendous clarity to your path towards becoming the best version of yourself. I would highly recommend Marisa to anybody who is feeling a sense of overwhelm during a time of transition, seeking to live their life to the fullest, and unable to articulate what this might be. She will encourage you to craft your goals into small actionable steps , and you will see positive results in minimal time. A word of caution: you must be open to unlearn, learn and relearn throughout the process! I will always remain grateful to Marisa for her constant support and encouragement. I wish her the best always! Vandana Gupta – India